segunda-feira, 4 de junho de 2018

Momento de reflexão

Segunda-feira da 9ª semana do Tempo Comum

São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
Carta 3

«Vai trabalhar hoje para a minha vinha» (Mt 21,28)


Bendigo a Deus de todo o meu coração, porque me fez conhecer almas verdadeiramente boas. Pude anunciar-lhes que também elas são a vinha do Senhor: a cisterna é a sua fé; a torre, a sua esperança; o lagar, a sua caridade; a sebe é a lei de Deus, que as separa dos filhos das trevas. 

Vou ficar por aqui, porque o sino chama por mim; vou ao lagar da igreja, que é o altar. É de lá que brota continuamente o vinho sagrado desta uva deliciosa e única com que tão poucos têm a graça de poder enebriar-se. Ali, como sabeis, pois não posso agir de outra forma, apresentar-vos-ei ao Pai dos Céus, unido ao seu Filho; é nele e com Ele que sou inteiramente vosso, no Senhor. 

Senhor Jesus, salva-os a todos! Ofereço-me como vítima por todos eles. Torna-me mais forte; toma este coração, enche-o do teu amor, e depois pede-me tudo o que quiseres.

Leituras do dia

Segunda-feira da 9ª semana do Tempo Comum

2ª Carta de S. Pedro 1,2-7. 
Caríssimos: A graça e a paz vos sejam dadas em abundância, pelo conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. 
Jesus, com o seu divino poder, concedeu-nos tudo o que é necessário à vida e à piedade, fazendo-nos conhecer Aquele que nos chamou pela sua glória e virtude. 
Assim, entramos na posse das maiores e mais preciosas promessas, para nos tornarmos participantes da natureza divina, livres da corrupção que a concupiscência gera no mundo. 
Por este motivo, esforçai-vos quanto possível por juntar à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, 
à ciência a temperança, à temperança a constância, à constância a piedade, 
à piedade o amor fraterno, ao amor fraterno a caridade. 

Livro de Salmos 91(90),1-2.14-15ab.15c-16. 
Tu, que habitas sob a proteção do Altíssimo, 
e moras à sombra do Omnipotente,
diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela; 
meu Deus, em Vós confio».

«Porque confiou em Mim, hei de salvá-lo; 
hei de protegê-lo, pois conheceu o meu nome.
Quando Me invocar, hei de atendê-lo,
estarei com ele na tribulação.

Hei de libertá-lo e dar-lhe glória,
favorecê-lo-ei com longa vida 
e lhe mostrarei a minha salvação».

Evangelho segundo S. Marcos 12,1-12. 
Naquele tempo, Jesus começou a falar em parábolas aos príncipes dos sacerdotes, aos escribas e aos anciãos: «Um homem plantou uma vinha. Cercou-a com uma sebe, construiu um lagar e ergueu uma torre. Depois arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe.
Quando chegou o tempo, enviou um servo aos vinhateiros para receber deles uma parte dos frutos da vinha.
Os vinhateiros apoderaram-se do servo, espancaram-no e mandaram-no sem nada.
Enviou-lhes de novo outro servo. Também lhe bateram na cabeça e insultaram-no.
Enviou-lhes ainda outro, que eles mataram. Enviou-lhes muitos mais e eles espancaram uns e mataram outros.
O homem tinha ainda alguém para enviar: o seu querido filho; e enviou-o por último, dizendo consigo: "Respeitarão o meu filho".
Mas aqueles vinhateiros disseram entre si: "Este é o herdeiro. Vamos matá-lo e a herança será nossa".
Apoderaram-se dele, mataram-no e lançaram-no fora da vinha. 
Que fará então o dono da vinha? Virá ele próprio para exterminar os vinhateiros e entregará a outros a sua vinha.
Não lestes esta passagem da Escritura: "A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se pedra angular.
Isto veio do Senhor e é admirável aos nossos olhos"?» Procuraram então prender Jesus, pois compreenderam que tinha dito para eles a parábola.
Mas tiveram receio da multidão e por isso deixaram-n’O e foram-se embora.